Você já deve ter ouvido falar sobre o movimento maker, mas talvez ainda não saiba como a prática dessa cultura pode beneficiar o aprendizado de seu filho. Antes de partirmos para as vantagens e as dicas de como aplicá-lo na educação infantil, vamos conhecer um pouco mais sobre o assunto?
O que é o movimento maker?
O movimento maker é uma extensão da cultura do Faça Você Mesmo, popularmente conhecida como Do It Yourself (DIY) e já muito difundida pelo mundo.
A proposta é incentivar pessoas comuns a explorar sua criatividade e capacidade de encontrar soluções, ao criar, desenvolver, construir, consertar e modificar os mais diversos objetos e projetos com suas próprias mãos, em vez de comprar itens prontos.
Com a crescente difusão dessa ideia, cada vez mais cidadãos deixam de ser consumidores para se tornar criadores — também conhecidos pelo termo ‘makers’. Isso gera reflexos positivos em nosso planeta, principalmente porque o consumismo é uma das principais causas da poluição e do desmatamento do meio ambiente.
Benefícios para o desenvolvimento infantil
No desenvolvimento infantil, o movimento maker proporciona diversos benefícios às crianças, já que a prática:
- estimula a criatividade, a autonomia e o protagonismo;
- melhora o aprendizado;
- aumenta o interesse por descobrir novas informações;
- incentiva a criança a ser ativa e buscar soluções com os recursos disponíveis;
- promove a necessidade de explorar e inventar;
- desenvolve a capacidade de resolução de problemas;
- contribui para o colaborativismo quando a prática é realizada em conjunto com os pais ou outras crianças;
- auxilia na criação de indivíduos mais conscientes ecologicamente.
Dessa forma, esse recurso permite que seus filhos desenvolvam habilidades e características que os acompanharão durante toda a vida adulta.
Coloque em prática o movimento maker
Como beneficia o processo de aprendizagem, muitas escolas já usam o movimento maker como um método de ensino. O melhor é que também é possível colocar essa cultura em prática em casa.
Para isso, incentive seus filhos a experimentar o conceito. Os pais podem, por exemplo, propor às crianças a criação de um brinquedo novo com materiais reciclados, sugerir a customização de peças de roupa que não usam mais ou até mesmo dar a ideia de fazer animações stop-motion.
Outra alternativa é chamar os filhos para ajudar no conserto de algum objeto ou brinquedo, ou mesmo para fazer uma modificação que atribua uma nova função a algo que não é mais utilizado.
Lembre-se também de encarar os erros como uma forma de aprimoramento. Recompense-os por cada trabalho bem realizado.
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