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Glauber Marçal Rizzi fala sobre Estágio Teen

Categoria: Social

No meio do primeiro semestre desse ano, a empresa Brascabos Ltda. abriu vagas para quatro estudantes do ensino médio no departamento de pesquisa e desenvolvimento como estagiários. Quatro alunos do colégio Koelle foram selecionados, Gabriel dos Santos, Mauricio Garcia, Giovana Rizzi e Leonardo Vilalobos. No estágio, eles se incumbem de conduzir projetos de inovação dentro da empresa. Resolvemos fazer uma entrevista com Glauber Marçal, gerente da empresa, que criou o programa de estagiários teen.

KK: Como surgiu esse Estágio Teen?

GM: Na verdade surgiu quando nos demos conta que algo valorizado pelas Universidades Americanas seria alguma experiência dos candidatos fora do mundo acadêmico, alguma experiência com trabalho. Quando começamos a pensar o que a experiência de trabalho poderia ser, pensamos na criação desse estágio.
Mas tem um ponto mais relevante, a experiência do candidato fora do mundo acadêmico, fora do voluntariado, é muito valorizado nas Universidades Americanas, como uma experiência profissional. Cria-se uma bagagem que abre a mente do jovem sobre o que é o mercado de trabalho, ou seja, o mercado de trabalho como professor, como dentista, como filósofo, como engenheiro, como físico. Enfim, você vive uma realidade diferente do que é a realidade acadêmica.
O estágio teen surgiu para criar essa oportunidade para uma das estagiárias, Giovana, que é uma das candidatas que pretende fazer uma Universidade estrangeira.
Quando começamos o processo, pensamos “Por que não dar essa oportunidade para outros jovens?”. A Giovana indicou duas pessoas: o Maurício Di Mase e o Gabriel dos Santos. Dois alunos que sempre foram elogiados pelas suas participações em cursos fora da escola. Então, foi dada a oportunidade de abrirmos para mais pessoas o processo burocrático, pois envolve empresa, órgão governamental, escola, etc., mas foi algo super pertinente.

KK: O que você tem achado do desempenho e evolução dos estagiários?

GM: Tem sido uma surpresa, não só para mim, mas para todos que tem convivido com eles. No começo, o Everton, do departamento de pesquisa e desenvolvimento, auxiliou bastante os jovens, mas decidimos dar um desafio para que eles resolvessem sozinhos.
E ao ter o retorno do pessoal da equipe, foram só elogios!
Tem sido algo extremamente positivo, tão positivo que a nossa ideia é continuar com 4 estagiários em 2020. Pessoas com o perfil que buscamos.
Inicialmente, confesso que não tínhamos expectativas, pois era algo novo na empresa, mas o que nós temos recebido em troca é algo absurdo! Eles sabem melhor do que eu! Não foi dado nenhum desafio que não fosse real. Eles não foram colocados “de canto, de escanteio” para ficar passando o tempo, muito pelo contrário, fizeram coisas que nós precisávamos. Então, tem sido extremamente gratificante.

KK: Quais são os planos futuros em relação a esse programa?

GM: Nossa meta é desenhar ou mapear alguns problemas que nós temos na empresa e, em função desses problemas, selecionar mais duas ou três pessoas para estarem com a gente. Assim, conseguiremos uma equipe de quatro ou cinco estagiários teen. Usamos o termo “teen” por serem adolescentes, estudantes.
Tem alguns desafios reais, como por exemplo integrar o AGV, fazer uma alimentação de peças automaticamente na linha e retirar. Esse projeto irá precisar de muita automação robótica. Além de todos os outros processos para serem automatizados, outras peças para serem desenvolvidas, etc. Ao selecionarmos os problemas reais, buscaremos pessoas que saibam resolver esses problemas. Um estágio totalmente real, para resolver problemas reais. Usando criatividade e pesquisa.

Entrevista realizada pelo aluno Maurício Di Mase.

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