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Empreendedorismo Feminino na Quarentena

Categoria: Dicas Social

Este ano passamos por situações nunca vividas antes e o medo do desconhecido foi constante e legítimo. Diante de toda essa situação, cada um se adaptou a sua maneira. Teve quem optou por ver filmes e séries, teve quem se arriscou na cozinha, quem praticou esportes em casa e até adolescentes abrindo seu próprio negócio.

Durante a quarentena, muitos lojistas mudaram a estratégia de venda e investiram nas lojas virtuais e para nós, jovens, que dominamos o mundo on-line, essa opção foi fácil e natural. Conversei com três alunas: Isabelli de Paula Góes (@lunar.ipg), Giulia Maria Zanfelice Mendes (@lacos.carinhosos), Ana Luísa Mungai Maranho (@dreamspalharia), que assim como eu, Maria Eduarda Defavari (@beadsun), colocaram a sua arte para ser vendida na internet e iniciaram seu primeiro negócio.

Me conta um pouco sobre o que você faz?

Isabelli: Faço a mão a criação de peças em resinas personalizadas, uma arte que não é popular aqui no Brasil. A peça chefe da Lunar é a eternização da última pétala, que tem ligação com o filme: A Bela e a Fera.

Giulia: Eu costuro scrunchies e faixas de cabelo. São feitos parte na máquina e parte manualmente… tudo com muito amor e carinho!

Ana: Faço doce, especificamente palha italiana, na minha casa mesmo, sempre indo atrás de inovação e novidade para o público.

Duda: Eu crio acessórios com miçangas, faço colares, pulseiras, tornozeleiras, cordão para óculos, brincos e o que a criatividade permitir. As peças são todas personalizadas de acordo com o gosto do cliente.

De onde veio a ideia de abrir o seu próprio negócio?

Isabelli: A Lunar foi criada a partir do simples fato de eu mesma ser apaixonada pela Lua, sinto uma conexão muito forte com ela. Então, por conta disso, quis que ela me acompanhasse no meu primeiro empreendimento. O principal ideal da Lunar é fazer peças únicas e especialmente voltadas para os clientes. Nosso lema é: “Você é único, como a Lua”.

Giulia: A ideia surgiu a partir da vontade de ter o meu próprio dinheiro e do amor pela costura que já vinha de família. Então, eu e minha avó decidimos unir as duas coisas e abrir o negócio.

Ana: Estava tendo uma crise enorme de ansiedade por conta da pandemia e eu precisava ocupar minha cabeça. Falando com amigas, elas me deram a ideia de fazer a palha italiana, e como não era um doce muito conhecido e não havia muitos lugares que faziam, elas me deram apoio e eu comecei

Duda: Comecei fazendo pra que eu mesma usasse no final do ano passado. Sempre que saía com eles, todo mundo adorava e minhas amigas viviam pedindo pra que eu fizesse pra elas também. Logo, sugeriram que eu fizesse para vender. No início não achei que daria certo, mas felizmente me surpreendi.

Ele te ajudou a passar pelos momentos da quarentena?

Isabelli: Sim, demais! A Lunar só tem 2 meses, porém, desde o meio do ano, no ápice da quarentena, eu já estava planejando tudinho para abrir o meu próprio negócio. Foram dias e noites de planejamento e posso dizer que foi um modo de ocupar a mente e relaxar um pouco dessa tensão toda que tomou conta do mundo e das pessoas em geral.

Giulia: Com certeza! Costurar me deixa super calma. Além disso, supriu várias necessidades econômicas que antes estavam me dando dor de cabeça.

Ana: Demais, eu estava quase surtando em casa com tudo que vinha acontecendo e o trabalho me ajudou a me acalmar e ver muitas coisas de outras formas.

Duda: Sem dúvida, a melhor escolha que fiz foi dedicar meu tempo livre e focar minha energia em algo novo, diferente e que me trouxesse frutos. Conversei com muita gente e pude conhecer melhor os gostos de cada um. Mesmo com o isolamento, de alguma forma eu me sentia próxima a elas.

Matéria feita pela aluna Maria Eduarda Defavari.

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